sábado, 1 de maio de 2010

Victor e Leo Levam Multidão ao Delírio no Ribeirão Rodeo Music 2010, em Ribeirão Preto/SP!


“Ao Vivo e em Cores”. Assim se apresentaram Victor e Leo, já na madrugada deste sábado (1º), no palco do Ribeirão Rodeio Music, em Ribeirão Preto.

Quando as luzes do palco se acenderam e ao fundo surgiu Victor, acompanhado de seu inseparável violão, milhares de pessoas foram ao delírio no parque de exposições. O cantor abriu o show ao som de “Borboletas”, enquanto Leo era ouvido mas, desesperadamente, procurado pelos olhares ansiosos dos fãs.

Mas a espera para ver o ídolo durou pouco, já que depois do pequeno suspense, Leo entrou em cena para se juntar ao irmão em um show que não poupou nenhum dos sucessos, que projetaram Victor e Leo no cenário musical.

Logo de início, Victor pediu perdão aos ribeirãopretanos pela demora em voltar a cidade. “Peço a vocês que nos perdoe, porque não dá para entender como passamos tanto tempo sem vir a Ribeirão Preto, que é muito querida, e onde nós nos sentimos tão bem. Da próxima vez que passarmos tanto tempo longe, nos cobrem”, disse.

Na boca do povo
A
decolagem da carreira desses mineiros de Abre Campo veio em 2006, após anos tocando na noite e trabalhando em produções independentes. Hoje, Victor e Leo são os queridinhos do Brasil, e arrastam multidões por onde quer que passam.

Fácil entender o porquê dessa paixão entre o público e a dupla. A música despojada que fala da vida simples no interior e dos intensos amores, nada mais é do que a visão das experiências da vida dos dois. Victor é autor da maioria das composições e muitas delas têm a participação de Leo.

Em meio às pessoas presentes ao show, fica impossível notar alguém que não se renda às melodias. O público soltou a voz quando os acordes do violão de Victor anunciaram sucessos como “Vida Boa”, “Deus e Eu no Sertão”, “Amigo Apaixonado” e “Estrela Cadente”.

O clima de romance predominou sobre o parque ao som de “Meu Eu em Você”, “Nada Normal” e “Tem que Ser Você”.

Raízes
Além das canções e do jeito envolvente de se apresentarem no palco, os cantores não deixaram de lado os nomes das músicas que fazem parte das suas influências e interpretaram “Tu Vens”, de
Alceu Valença, “Nova York”, de Chrystian e Ralf, “60 Dias Apaixonado”, de Chitãozinho & Xororó e “Cavalo Enxuto”, de Tião Carreiro e Pardinho.

Nesta última, um clássico da música de raiz, Victor transformou seu violão em um instrumento de percussão, onde produzia exatamente o som do trote de um cavalo.

Tecnologia
Blogueiros assumidos, Victor e Leo registraram imagens do show para serem postadas no blog da dupla. O próprio Leo fez questão de fazer as fotos do momento e dizer que adora mostrar os shows aos fãs internautas.

Fãs
Em meio a um verdadeiro mar de gente, Mariana
Inouye, de 23 anos, se espremeu entre as pessoas e o brete que a separava do palco para levantar um enorme cartaz azul, onde pedia para que a dupla atendesse seu pedido de conhecê-los pessoalmente. “Sempre que eles se apresentam na região de Ribeirão eu vou aos shows. Eu os amo muito e faria qualquer coisa para vê-los mais de perto”, disse.

Larissa Rocha, de 17 anos, também foi ao parque só para ver os ídolos. “Queria muito poder me aproximar e dar um beijo em cada um deles, mas principalmente no Leo, porque é lindo”, disse.

Mais sorte teve Flavia Branco, que entrou em contato com um produtor da dupla, que já tinha conhecimento de que ela é uma grande seguidora e admiradora desde 2006, e conseguiu uma pulseira que dava acesso ao camarim dos ídolos. “Passei o dia todo pensando no que eu ia dizer a eles quando chegasse esse momento. Acho que vou ficar tão nervosa que não vou conseguir falar nada”, afirmou. Ao lado do marido e do filho, que aprovam a tietagem, ela aguardou ansiosa.

Saudade recente
Depois de quase duas horas de
show, Victor e Leo se despediram do público com um bis de “Ao Vivo e em Cores”, música que dá ao nome ao seu último disco, que rendeu a gravação de um DVD, no final de 2009, no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo.

Antes de deixar o palco, os dois pediram que as pessoas erguessem as mãos e fizessem o sinal de “paz e amor” para lembrar das coisas essenciais de que o mundo precisa.

Fonte: EPTV

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